7.
Nas sombras
Acordei com a luz do sol entrando pelas finas cortinas brancas. Tinha mais claridade em meu mais novo quarto do que no meu oficial, o que me acordou cedo. Fiquei alguns minutos olhando para o teto, tentando me acostumar com o novo ambiente. Empurrei o edredom cor de rosa, e levantei para ir abrir a janela. Afastei as cortinas e vi os primeiros raios de sol surgindo por cima da copa das árvores. Respirei fundo aquele ar diferente, puro e com cheiro de terra e folhas.
Depois de alguns minutos de contemplação matinal, resolvi ir lavar o rosto, escovar os dentes e tudo mais. Quando já estava na porta, vi que tinha esquecido minha toalha de rosto. Ela estava no encosto da cadeira do computador. Caminhei pelo quarto em direção à cadeira, estendi minha mão para pegá-la, mas meu celular tocou em cima do criado mudo, me fazendo parar a uns quinze centímetros da toalha. Me virei para olhá-lo, foi apenas um segundo e então outra coisa estranha ocorreu.