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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Capítulo 1 - 5ª parte


Imediatamente meus olhos fugaram para o camarote das três figuras estranhas, e para minha surpresa, eram apenas dois! A mulher. Onde estava a mulher? O jovem do outro lado olhava diretamente para o camarote suspeito, ele também estava percebendo alguma coisa. Olhou ao redor e então olhou diretamente para mim, foi estranho, mas parecia algo tão comum.

Como se não fosse a primeira vez que nos víamos. Como se já nos conhecêssemos, parecia que algo nos ligava. Bem, talvez fosse o fato dele - possivelmente - estar se perguntando o que estava havendo ali, assim como eu. Minha respiração ofegou inconscientemente, enquanto eu olhava a névoa se dissipar lentamente.

Logo, não estava mais frio. O clima havia voltado a ser como há minutos atrás, olhei para cima e meu coração perdeu uma batida. A mulher estava lá outra vez. Meus lábios tremeram e - mesmo não estando mais frio - continuei abraçando meu corpo. Algo muito, mas muito estranho mesmo estava acontecendo ali. E, eu tinha certeza que aqueles três tinham algo a ver com aquilo.

Bem, essa era a minha vida! Onde quer que eu fosse, acabava topando com algo estranho. Era mais ou menos, como se eu fosse um imã para coisas estranhas e sobrenaturais. Será que era só pelo fato de eu pertencer à uma das famílias que sabiam sobre vampiros? Ou a coisa era comigo mesmo? Pois - pelo que eu sabia - nem Ágatha nem Mariana sequer acreditavam em vampiros.

— Foi lindo, né? - Minha irmã me perguntou assim que saímos do teatro.

— Hã... claro, foi perfeito. Obrigada por ter comprado os ingressos. - Falei, olhando para os lados.

— Ok... estou vendo como você gostou. - Ironizou ela devido à minha aparente distração. Na verdade, eu procurava ver os três estranhos de novo.

— Claro que eu gostei! Adoro O Fantasma da Ópera, só estou um pouco distraída.

— É, eu notei... ah, droga!

— O que foi? - Perguntei franzindo as sobrancelhas.

— Perdi a enxarpe que nossa mãe me deu, não acredito! - Reclamou ela.

— Talvez tenha esquecido lá dentro.

— Espero que sim, já volto. - Disse minha irmã enquanto corria de volta pra dentro do teatro Amazonas.

— Certo. - Concordei andando ao lado do corrimão branco, aproveitei para admirar os canteiros com plantas bem cuidadas.

O movimento de pessoas já não era tão intenso quanto há alguns segundos. A maioria já havia se deslocado para o estacionamento ou já havia indo embora mesmo. Caminhei até a frente do enorme teatro e me apoiei no corrimão. Era uma pequena altura até o chão.

— Sim, eu os vi.

Escutei uma voz de homem e me afastei um pouco. Ao olhar para baixo, vi um homem falando ao celular. Ele estava numa parte mais escura mas eu pude reconhecê-lo. Era o cara que havia segurado Ágatha.

— É claro que eu tenho certeza, já passei da fase de me enganar com essas coisas! - ele pareceu exaltado, não era muito educado ficar escutando a conversa dos outros, mas algo me dizia que o que ele falava tinha algo que eu deveria saber - Não posso ter certeza, nem tínhamos certeza que eles estavam aqui.

Continuou ele e eu dei um passo para trás, a fim de não ser vista caso ele olhasse para cima. Afinal, quem ele tinha visto? Seriam quem eu estava pensando?

— Mas tem mais uma coisa, vi duas garotas fora do comum, digamos assim.

Opa! Como assim? Duas garotas fora do comum? Estreitei os olhos e prestei mais atenção na conversa.

— O quê? Mas como... - ele continuou - Sim, são Durani. Tenho certeza.

— O quê?! - Sussurrei completamente abismada. Como ele sabia meu sobrenome? E como ele sabia que eu e minha irmã éramos Durani? Ah não ser que...

— Encontrei! - Anunciou minha irmã aparecendo de repente e eu me virei para olhá-la, mas logo olhei para baixo atrás dele. Porém ele já havia sumido.Imediatamente meus olhos fugaram para o camarote das três figuras estranhas, e para minha surpresa, eram apenas dois! A mulher. Onde estava a mulher? O jovem do outro lado olhava diretamente para o camarote suspeito, ele também estava percebendo alguma coisa. Olhou ao redor e então olhou diretamente para mim, foi estranho, mas parecia algo tão comum.

Como se não fosse a primeira vez que nos víamos. Como se já nos conhecêssemos, parecia que algo nos ligava. Bem, talvez fosse o fato dele - possivelmente - estar se perguntando o que estava havendo ali, assim como eu. Minha respiração ofegou inconscientemente, enquanto eu olhava a névoa se dissipar lentamente.

Logo, não estava mais frio. O clima havia voltado a ser como há minutos atrás, olhei para cima e meu coração perdeu uma batida. A mulher estava lá outra vez. Meus lábios tremeram e - mesmo não estando mais frio - continuei abraçando meu corpo. Algo muito, mas muito estranho mesmo estava acontecendo ali. E, eu tinha certeza que aqueles três tinham algo a ver com aquilo.

Bem, essa era a minha vida! Onde quer que eu fosse, acabava topando com algo estranho. Era mais ou menos, como se eu fosse um imã para coisas estranhas e sobrenaturais. Será que era só pelo fato de eu pertencer à uma das famílias que sabiam sobre vampiros? Ou a coisa era comigo mesmo? Pois - pelo que eu sabia - nem Ágatha nem Mariana sequer acreditavam em vampiros.

— Foi lindo, né? - Minha irmã me perguntou assim que saímos do teatro.

— Hã... claro, foi perfeito. Obrigada por ter comprado os ingressos. - Falei, olhando para os lados.

— Ok... estou vendo como você gostou. - Ironizou ela devido à minha aparente distração. Na verdade, eu procurava ver os três estranhos de novo.

— Claro que eu gostei! Adoro O Fantasma da Ópera, só estou um pouco distraída.

— É, eu notei... ah, droga!

— O que foi? - Perguntei franzindo as sobrancelhas.

— Perdi a enxarpe que nossa mãe me deu, não acredito! - Reclamou ela.

— Talvez tenha esquecido lá dentro.

— Espero que sim, já volto. - Disse minha irmã enquanto corria de volta pra dentro do teatro Amazonas.

— Certo. - Concordei andando ao lado do corrimão branco, aproveitei para admirar os canteiros com plantas bem cuidadas.

O movimento de pessoas já não era tão intenso quanto há alguns segundos. A maioria já havia se deslocado para o estacionamento ou já havia indo embora mesmo. Caminhei até a frente do enorme teatro e me apoiei no corrimão. Era uma pequena altura até o chão.

— Sim, eu os vi.

Escutei uma voz de homem e me afastei um pouco. Ao olhar para baixo, vi um homem falando ao celular. Ele estava numa parte mais escura mas eu pude reconhecê-lo. Era o cara que havia segurado Ágatha.

— É claro que eu tenho certeza, já passei da fase de me enganar com essas coisas! - ele pareceu exaltado, não era muito educado ficar escutando a conversa dos outros, mas algo me dizia que o que ele falava tinha algo que eu deveria saber - Não posso ter certeza, nem tínhamos certeza que eles estavam aqui.

Continuou ele e eu dei um passo para trás, a fim de não ser vista caso ele olhasse para cima. Afinal, quem ele tinha visto? Seriam quem eu estava pensando?

— Mas tem mais uma coisa, vi duas garotas fora do comum, digamos assim.

Opa! Como assim? Duas garotas fora do comum? Estreitei os olhos e prestei mais atenção na conversa.

— O quê? Mas como... - ele continuou - Sim, são Durani. Tenho certeza.

— O quê?! - Sussurrei completamente abismada. Como ele sabia meu sobrenome? E como ele sabia que eu e minha irmã éramos Durani? Ah não ser que...

— Encontrei! - Anunciou minha irmã aparecendo de repente e eu me virei para olhá-la, mas logo olhei para baixo atrás dele. Porém ele já havia sumido.

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. :o AAAAAiiiiiii quem é esse "homem misterio"???
    E como ele sabe das irmãs??
    Meu Deus isso é hora de chegar Ágatha???

    Anaaa sua malvadaaaaaaaaaa... Continuaaaaaaaaaaaa!!! kkkkkkkk

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkk ele é um mistério mesmo, Paty, mas vc gosta bastante de quem ele estava ao telefone =O Pois é, a Ágatha tinha que chegar! kkkkkkkkk logo tem mais, obrigada pelo carinho, flor <3

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